terça-feira, 15 de novembro de 2011

Toda essa baboseira...

Eu. Alguém quase que normal, com imaginação fértil até demais, que divaga entre assuntos diversos e às vezes se perde em um, e justamente o errado. Acho que posso ser um pouco decepcionante, quem olha vê algo diferente do que sou, e quando conhece... Bem, não sei se isso é bom ou ruim. Gosto de atenção, eu adoro atenção, preciso saber que sou amada, e sim... Eu sou uma pessoa carente. Sou atenciosa, gosto de demonstrar física e sentimentalmente carinho, gosto de contato, de estreitamento de laços, cumplicidade. Eu sei e gosto de me desculpar, eu dou o braço a torcer, eu reconheço que errei, eu faço de tudo para que me perdoem quando eu erro.

Eu fico triste sem motivo, mas acho que isso se deve ao fato de eu ser do sexo feminino, e sendo mulher, tem sempre um período em que estamos meio loucas, e particularmente o meu é uma fase de imaginação autodestrutiva, reunião de angústias e poço de estresse. Sim, eu reconheço isso, e reconheço também que essa minha horrível fase, me complica e me traz muitos problemas posteriores... Mas não consigo evitar.
Falando agora de coisas bobas, eu gosto de massas com molho vermelho, chocolates, refrigerante, halls e sorvete. Gosto de tartarugas, corações e de coisas coloridas, diferentes, engraçadas.  De crônicas, de escrever, cinema, conversar, trabalhar, estudar, de teatro, de música, muita música de todos os tipos. Eu sou lesa, falo muita besteira, dou muita risada... Meu senso de humor chega a ser irritante.

É, eu nasci também com defeitos de fábrica... Inúmeros! Chatice e falta de memória são os principais. Além de ser estressada, neurótica e dramática, o que me leva a não falar as coisas quando deveria e ficar guardando dúvidas que me fazem formular hipóteses absurdas para coisas simples e esperar que os outros adivinhem o problema. Gostaria de ser prática e simplificar tudo, mas não sou, eu faço tempestade em copo d’água, sozinha ou acompanhada. Sinto com muita intensidade, e esse é o pior dos meus defeitos. Seja alegria, raiva, amizade, e principalmente amor. Talvez, se eu aprendesse a dosar corretamente os sentimentos, sofresse menos e não precisasse estar aqui, a essa hora, escrevendo toda essa baboseira pra parar de pensar em você, mas essa já não seria eu.

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