quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Não sei bem descrever. rs

         Há sim, um ponto fraco... Talvez eu esteja repleta deles, e hoje especialmente, me incomoda entender isso. Sinto-me estraçalhada, pedaço de tudo que nada completa, das coisas que nunca terminei, como um quebra-cabeça com peças que não se encaixam.  Minha vida está cheia de tantas “metades” pelo caminho, e eu vou recolhendo esses cacos,  tentando construir algo sólido, mas é tão difícil persistir quando olho pra trás e não vejo resquício de nada seguro. É doloroso mudar, é preciso.

         Não foi por não haver motivos, é que eles mudaram, e com isso, mudaram-se o foco, o método, a estrada, o sentido... Tantas vezes.  É que só agora foi mais forte, foi mais firme, como algo definitivo, decidido... Vontade real, ativa, contínua, coisa que não cessa por bobagem. Uma necessidade quase que vital de me encontrar em alguma coisa que me realize, uma vida minha, sem “meios passos”, meios termos, meias palavras... Completa, cheia de mim e dos meus detalhes, bons ou ruins, bonitos ou feios. Tem momentos que me sinto tão sozinha com as minhas escolhas, mas aí penso que são tão unicamente minhas e que serão também minhas as conseqüências, que o prazer de poder fazê-las supera o risco de me machucar.

         Outro privilégio é escolher com quem compartilhar nessa minha vida, cada minuto que forma lembrança na memória. Cada riso, lágrima, plano, problema, solução, sentimento... e toda a infinidade de coisas que se divide com quem se gosta.  Surge em mim agora uma urgência em realizar tudo isso, de ter enfim, algo concreto, de me tornar produto das minhas vontades e responsabilidades, culpada por meus erros e reconhecida por meus sucessos... Quero descobrir  meu destino e me surpreender, passo a passo.

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