sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pra você saber...


Sou tão apaixonada por você... E cada segundo ao seu lado, significa mais do que todo o tempo que eu passo longe. Às vezes eu começo a pensar na gente, e me perco nas lembranças, misturando com as coisas que eu imagino que nós ainda vamos fazer juntas... Eu fecho os olhos e tudo que eu desejo é escutar sua voz rindo, sentir você me tocando e me olhando bem de perto, com seu cheirinho, seu carinho, seu jeito... Que pra mim é a forma mais linda de amar. Não quero ser brega amor, mas você ainda faz meu coração disparar...

Não é mais só por te ver, não é mais essa fase... Agora ele acelera nas horas em que me dá vontade de sussurrar que te amo ao pé do ouvido, naquele instante em que minha respiração fica ofegante e eu sinto que você e eu somos juntas, somos a junção perfeita entre desejo, carinho, amor, paz... Eu sinto que sou completamente sua e que você é parte de mim.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Fim

Estou cansada de te ouvir dizendo que iria agir, cedo ou tarde... Tarde demais. Ouça, da próxima vez que eu vier, vou levar minhas coisas, não voltarei.  Tudo tem ficado muito complicado, e isso não é bom quando não se tem com quem contar. Não, você obviamente não sabe o que fazer, e isso me deixa insegura, não gosto de me sentir assim, não gosto de andar a beira de um precipício todas as vezes em que repouso meu olhar sobre o seu. Eu levei dias pensando, procurei as formas de te dizer, busquei meios de partir sem precisar doer tanto. É mais fácil quando os dois sabem exatamente o que querem e talvez você tenha se perdido no meio do caminho, precise se encontrar.  Por mais que eu insista, posso enxergar que estamos nos afastando cada vez mais, e machuca. Não vou sofrer aos poucos sua ausência, sua presença apenas física. Estamos jogados pelos cantos das paredes, respirando mágoa, alimentando ilusões bobas. Sinceramente, minhas malas já estavam prontas antes dessa conversa, desde o dia em que você se distraiu... O mundo ainda te seduz tanto, enquanto você foi meu mundo durante todo esse tempo. O amor tem um pouco de loucura, e como não pude notar? Você não perdeu a razão em momento algum... Não é o suficiente pra mim, não mais, nunca foi... Contei os minutos esperando o instante em que iria se entregar de verdade. Cansei. Sim, ainda amo, ainda sofro, penso, ainda quero... Ainda espero por uma faísca que seja nos seus olhos mudar tudo isso, não consigo imaginar um segundo da minha vida quando sair pela porta da sua... Mas, diferente do que fez, vou agir. Adeus.

Fotografia

Hoje me deparei com uma foto sua em uma agenda velha, um retrato de afeto... Foi engraçado como me senti... Como se em tempo algum tivesse feito parte da minha vida, como se sua passagem pela minha história tivesse sido completamente anulada. Confesso que pela primeira vez fui indiferente... Nem ao menos raiva, ou desprezo, mágoa, frustração... Não senti nada! Sua fotografia causou em mim o mesmo impacto de um panfleto anunciando alguma coisa a qual não me interessa. Parei um pouco e conversei comigo mesma: O que está acontecendo afinal? Por que as coisas chegaram a esse ponto? Foi também com uma indagação que cheguei à resposta: Por que seria diferente? Então entendi... Certas vezes valorizei demais algo que não passava do superficial, talvez tenha sido pela inexperiência, pela carência, pela inocência, ou simplesmente mais um erro no caminho, depois descobri que não foi nada além de um aprendizado, mais um dia na vida sem grandes acontecimentos, que o que se pensava ser especial foi apenas um tropeço...O fato é: só hoje me dei conta que não foi realmente importante. Todo esse tempo estive chateada pensando num laço perdido, numa amizade desfeita, numa inimizade construída, numa confiança quebrada... No que eu ou você poderíamos ter perdido ou ganhado... No final das contas, o significado equivale à minha reação ao seu retrato: absolutamente nada. Já dizia o ditado: “O que não me acrescenta não me faz falta.” O que me faltou foi sabedoria para compreender isso antes.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O que resta

          O maior erro que alguém pode cometer, é perceber um amor tardiamente, quando este já se encontra desgastado, devastado pelas desilusões sofridas dia após dia. É achar que porque alguém te ama (ou amou), podes fazer o que bem entender, ser rude ou frio, que podes se dar o direito de não importar-se mais, de não ligar, de não falar, não surpreender, não dar carinho.

          A maioria dos amores acaba assim, à mingua, mendigando o que sempre deveria estar presente com fartura em qualquer relacionamento, implorando por atenção, por uma chance, por um minuto que seja. Acaba porque muitas vezes vive à sombra da comodidade, da mesmice, do descaso, descanso, desleixo... Quase um desamor, impondo a presença apenas para constar que estão juntos. Falta persistência, reconhecimento do esforço do outro, paciência, perdão, falta até memória para lembrar dos bons momentos... Mas para as dificuldades, esta sobra: para reafirmar uma mágoa, reavivar um erro, comentar um deslize qualquer... Sobra cobrança, má vontade, mentiras, orgulho... E assim, grão a grão, o amor vai se esvaindo aos pouquinhos, a cada rancor, a cada olhar de desaprovação, cada ligação não feita, palavra não dita, lagrima caída...

          Quando se dá conta, as portas já se fecharam, o sentimento não é mais o mesmo, as vezes o que fica no lugar é um vazio, as vezes uma dor, outras um alívio. O que resta?  Saudade? Dos momentos bons, ternos, das vezes em que não foi preciso dizer nada para se sentir plenamente feliz um ao lado do outro. Agora o silêncio reserva apenas a solidão de quem não soube amar, ou ser amado, o arrependimento, a certeza de que poderia ter sido melhor, de que poderia ter feito mais, a vontade de voltar a atrás, a duvida de como seria se diferente fosse, de como está agora, e amanhã e daqui a um ano... Com quem vai dar as mãos e ser mais feliz? Pra quem entendeu tarde demais esse amor, resta a espera, resta o fim.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Toda essa baboseira...

Eu. Alguém quase que normal, com imaginação fértil até demais, que divaga entre assuntos diversos e às vezes se perde em um, e justamente o errado. Acho que posso ser um pouco decepcionante, quem olha vê algo diferente do que sou, e quando conhece... Bem, não sei se isso é bom ou ruim. Gosto de atenção, eu adoro atenção, preciso saber que sou amada, e sim... Eu sou uma pessoa carente. Sou atenciosa, gosto de demonstrar física e sentimentalmente carinho, gosto de contato, de estreitamento de laços, cumplicidade. Eu sei e gosto de me desculpar, eu dou o braço a torcer, eu reconheço que errei, eu faço de tudo para que me perdoem quando eu erro.

Eu fico triste sem motivo, mas acho que isso se deve ao fato de eu ser do sexo feminino, e sendo mulher, tem sempre um período em que estamos meio loucas, e particularmente o meu é uma fase de imaginação autodestrutiva, reunião de angústias e poço de estresse. Sim, eu reconheço isso, e reconheço também que essa minha horrível fase, me complica e me traz muitos problemas posteriores... Mas não consigo evitar.
Falando agora de coisas bobas, eu gosto de massas com molho vermelho, chocolates, refrigerante, halls e sorvete. Gosto de tartarugas, corações e de coisas coloridas, diferentes, engraçadas.  De crônicas, de escrever, cinema, conversar, trabalhar, estudar, de teatro, de música, muita música de todos os tipos. Eu sou lesa, falo muita besteira, dou muita risada... Meu senso de humor chega a ser irritante.

É, eu nasci também com defeitos de fábrica... Inúmeros! Chatice e falta de memória são os principais. Além de ser estressada, neurótica e dramática, o que me leva a não falar as coisas quando deveria e ficar guardando dúvidas que me fazem formular hipóteses absurdas para coisas simples e esperar que os outros adivinhem o problema. Gostaria de ser prática e simplificar tudo, mas não sou, eu faço tempestade em copo d’água, sozinha ou acompanhada. Sinto com muita intensidade, e esse é o pior dos meus defeitos. Seja alegria, raiva, amizade, e principalmente amor. Talvez, se eu aprendesse a dosar corretamente os sentimentos, sofresse menos e não precisasse estar aqui, a essa hora, escrevendo toda essa baboseira pra parar de pensar em você, mas essa já não seria eu.

Tanta coisa pra falar, e me resta hoje...

... o silêncio.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Não sei bem descrever. rs

         Há sim, um ponto fraco... Talvez eu esteja repleta deles, e hoje especialmente, me incomoda entender isso. Sinto-me estraçalhada, pedaço de tudo que nada completa, das coisas que nunca terminei, como um quebra-cabeça com peças que não se encaixam.  Minha vida está cheia de tantas “metades” pelo caminho, e eu vou recolhendo esses cacos,  tentando construir algo sólido, mas é tão difícil persistir quando olho pra trás e não vejo resquício de nada seguro. É doloroso mudar, é preciso.

         Não foi por não haver motivos, é que eles mudaram, e com isso, mudaram-se o foco, o método, a estrada, o sentido... Tantas vezes.  É que só agora foi mais forte, foi mais firme, como algo definitivo, decidido... Vontade real, ativa, contínua, coisa que não cessa por bobagem. Uma necessidade quase que vital de me encontrar em alguma coisa que me realize, uma vida minha, sem “meios passos”, meios termos, meias palavras... Completa, cheia de mim e dos meus detalhes, bons ou ruins, bonitos ou feios. Tem momentos que me sinto tão sozinha com as minhas escolhas, mas aí penso que são tão unicamente minhas e que serão também minhas as conseqüências, que o prazer de poder fazê-las supera o risco de me machucar.

         Outro privilégio é escolher com quem compartilhar nessa minha vida, cada minuto que forma lembrança na memória. Cada riso, lágrima, plano, problema, solução, sentimento... e toda a infinidade de coisas que se divide com quem se gosta.  Surge em mim agora uma urgência em realizar tudo isso, de ter enfim, algo concreto, de me tornar produto das minhas vontades e responsabilidades, culpada por meus erros e reconhecida por meus sucessos... Quero descobrir  meu destino e me surpreender, passo a passo.